sábado, 26 de maio de 2012

PERMITA ME ESCREVER

ESCREVA, MESMO QUE ERRADO, ESCREVA O QUE SENTE, O QUE PENSA, SE NINGUÉM QUER OUVI LO, ESCREVA.
ESCREVER É UMA TÉCNICA DE EXTERIORIZAÇÃO. QUANDO ESTAMOS INSATISFEITOS COM ALGO E NÃO CONSEGUIMOS FALAR. ESCREVER  É UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO. E MESMO QUE NINGUÉM LEIA O QUE VOCE ESCREVE, ESCREVA,  ASSIM VOCE VÊ O QUE ESTA DENTRO DE VOCE.
EXISTE UM DITADO QUE DIZ:
"SOU RESPONSÁVEL PELO QUE ESCREVO E NÃO PELO QUE VOCE ENTENDE"
ESCREVER E FALAR SÃO FORMAS DE EXPRESSÃO, FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO.
AS VEZES AS PESSOAS SÓ QUEREM OUVIR E LER O QUE ESTA DENTRO DE SI E NÃO O QUE O OUTRO TEM A DIZER. SÓ LÊ QUEM REALMENTE ENTENDE O QUE ESTA ESCRITO.


 Não “to” sabendo viver não


Parei para pensar em todas as situações e me senti a pessoa mais infeliz do mundo. Eram fatos que me deixavam pensar o quanto viver aquilo havia de fato me deixado desgastado. Era incrível a influência que certo alguém tinha sobre mim. Mandei uma carta para o Zézinho; - Bicho, não 'tô' sabendo viver não. - Ele me respondeu, onde até mesmo suas vírgulas fizeram total concordância com o que se passava em minha vida. Dizia que eu estava enfeitiçado, e que deveria abrir os olhos. "O amor é feito catarata, vai te cegando aos poucos até não te deixar mais enxergar, ou enxergar somente aquilo que a doença quer. Até o desgaste natural que faz ocorrer a catarata, ocorre com o amor, ocorre com você". Aí mais uma vez me inundava de maus pensamentos, que com um maço de cigarro e uma garrafa de uísque, seria a combinação perfeita de mais um péssimo momento.
Esses dias paguei por sexo. Eu não sei porque diabos paguei pelo sexo. Eu não sei porque diabos fiz aquilo, mas eu fiz. Ela era nova, bem carinhosa, sabia que nunca havia me envolvido assim, dessa forma. Aliás, essa troca de 'sexo por seu dinheiro', nunca foi benquisto por mim. Até que a jovem promíscua soube me deixar levar. Mas quando eu estava para explodir, eu pensei que naquilo não havia amor, e simplesmente amoleci. Eu não me odiei por faltar na hora H. Deixei a troca pelo sexo sobre a cama, enquanto a jovem se banhava, e sai porta a fora. Pensei no que há poucos minutos atrás fizera, e ri, ri até minha barriga doer, depois passou a ser desespero, e chorei, chorei até as lágrimas secarem. Agora não entendia porque eu sentia aquilo, por que eu sentia amor, por que? Era tão demodê. Eu queria me ver livre.
Sentei no banco da praça vazia, o vento gelado tocava o meu rosto, que levemente ruborizava minha pele branca, fechei meus olhos, respirei profundamente e tentei me acalmar. Um dia o amor vai, ou volta.




Permitamescrever.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário